sábado, 29 de junho de 2013

POR: El Morya

Chelas da Vontade de Deus:

Mestre Ascenso El Morya

Os altos pinheiros de Darjeeling agitam-se em contraste com a luz matinal. Nasceu um dia. É um dia de oportunidade. Tal como o conhecimento que ao não ser usado se perde, também o conhecimento destituído de amor é frágil. As brumas no sopé dos montes servem para regar a vida. E o amor do Espírito Santo nutre a alma em tempos de aflição.
A senda que conduz à nossa morada é íngreme. O percurso está semeado de perigos desconhecidos; porém, os cumes do orgulho são mais escarpados que as alturas desconhecidas. Eu venho desimpedir o caminho para os chelas da vontade de Deus – para os que querem tornar-se chelas dos mestres ascensos.
Deverá ficar claro desde o início que nem todos os que lêem as palavras dos mestres ascensos ou escutam a nossa palavra são necessariamente contados como chelas da nossa vontade. Deverá ficar bem claro que há requisitos. Como as lascas de madeira que voam quando os pinheiros da floresta são derrubados, assim sopram os ventos de Darjeeling. Que o chela indigno seja afastado da nossa senda. Nós abrimos caminho com um nobre propósito: o enobrecimento de uma causa e de uma raça. A Hierarquia disse também: “Que as lascas caiam onde caírem!”
O olhar intenso do verdadeiro Mestre recai sobre os corajosos. Os de fraca vontade, incapazes de olhar para a sua própria imagem, mal podem receber o nosso olhar. Eu escrevo para os que têm vontade de mudar, pois a transmutação é o requisito desta hora.
Dirijo esta série aos que avançam no vento do ciclo aquariano. Aos que desejam entrar na nova dispensação, mas não sabem que caminho tomar, eu digo: existe uma senda. Passo a passo, ela foi talhada pelos iniciados do fogo sagrado. Ao longo de milhares de anos, os devotos, de pés descalços, deixaram uma vereda sobre as rochas.
Nós conhecemos o caminho. Também vós podeis conhecê-lo. Em apoio a Saint Germain, Mestre da Era de Aquário, expoente da chama da liberdade para os homens, eu coloco a jóia da minha coroa no altar da Grande Fraternidade Branca, para que os que se perderam no caminho possam encontrá-lo de novo.
Como dizem as Escrituras. “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim conduz à morte.”1 O caminho que parece correto é o caminho da razão – não a do eterno Logos, mas sim a da consciência sujeita às leis da mortalidade. Por isso os seus caminhos são os caminhos da morte da consciência crística.
Eu venho trazer vida na tradição do Mestre da Galiléia. Ele veio para que todos tivessem vida, e que a tivessem em abundância2. O seu caminho é o caminho da graça. A sua graça lubrifica os mecanismos da lei e da engrenagem dos dentes dos atos de justiça. Eu desejo libertar os que desejam ser libertos.
Enquanto não reconhecem as trevas, os homens não procuram alcançar a luz. Assim, o primitivismo do materialismo e de uma civilização mecanicista continua sem ter quem o desafie. Para desafiar, os homens precisam de uma espada; e a espada é a Palavra sagrada da verdade para esta era.
O Conselho de Darjeeling é uma unidade da Hierarquia. Eu sou o seu chefe. Entre aqueles que deliberam nas nossas câmaras contam-se Saint Germain, Maria, a Mãe, Jesus Cristo, o Mestre Kuthumi, Chananda, o Grande Diretor Divino, o Senhor Maitreya e o Mestre Ascenso Godfre. Com a assistência de muitos chelas não ascensos, servimos a causa da vontade de Deus entre os homens, nos governos das nações, nos conselhos econômicos, nos estratos sociais, nas instituições de ensino, e acima de tudo nos corações de diamante dos devotos.
Os que vêem desmoronar-se a velha ordem procuram a nova. A senda do discipulado é o caminho de transição. Aos que desejam chegar à estação do novo ciclo fornecemos respostas e uma fórmula. E não há como voltar atrás. Naqueles em quem o egoísmo não desfigurou a visão do novo dia existe o desejo ardente de ser livre e de tornar essa liberdade acessível a todos.
Foi esse o objetivo do Conselho de Darjeeling ao fundar a Summit Lighthouse em Washington, D.C., em 1958. Com começos humildes, embora a tocha da nossa confiança fosse passada por Deus e ancorada no coração de um grupo de devotos, construímos a nossa organização – um ramo exterior da Grande Fraternidade Branca, um fórum para a vontade de Deus, um foco para a pureza do seu núcleo de fogo.
Mark Prophet – e mais tarde a sua chama gêmea Elizabeth – foi treinado por mim para ser um Mensageiro da hierarquia de adeptos composta por todos os que se graduaram na escola da Terra com menção honrosa. São os que se tornaram senhores das leis do seu próprio carma e que, procurando atingir a luz búdica, foram lançados da roda da reencarnação. São os mestres ascensos, cujas almas foram elevadas à glória da vida universal e triunfante.
Pelo seu esforço no caminho, pela excelência da sua autodisciplina e pela graça de Cristo, são os vencedores3. Não tendo sido achados em falta em nada, entraram em comunhão eterna com a fonte da realidade através do ritual da ascensão.
Para ascenderdes ao plano da realidade como eles ascenderam, deveis armazenar na vossa alma o impulso do poder, sabedoria e amor. Para transcender planos de consciência, para dar um salto gigantesco até chegar nos braços de Deus é preciso que haja um impulso. Por isso, fazei descer da nascente da vida, da fonte de chama viva que Deus Todo-Poderoso ancorou dentro do vosso coração, o impulso de fé, esperança e caridade.
Quer sejais cristão, judeu, muçulmano, adepto do budismo zen, ou nada disso, ficai sabendo, vós que procurais uma realidade superior, que podeis caminhar na senda iniciática onde quer que estejais. Mas tendes vós que dar o primeiro passo. A minha responsabilidade é de orientar e guardPOR:ar: a vossa, de seguir.

Com todas as faculdades da mente, do coração e da alma, vós traçais o curso da vossa vida. Se assim o desejardes, os elos da Hierarquia e da iniciação por intermédio da Hierarquia podem ser sobrepostos à vossa trajetória. Se não desejais ser iniciados, se não ansiais substituir o velho homem pelo novo4, se não tendes o desejo da liberdade, não podereis magnetizar as moléculas do nosso momentum na senda, nem magnetizareis a mente do Grande Iniciador, que vos traz não somente as provas, mas também tudo o que precisais para passar nas provas.
A Hierarquia vem relevar a verdade a esta era. Nós reunimos os átomos da autodeterminação. O novo ano é a porta aberta para a iniciação. O nosso chamado é dirigido aos muitos que amadureceram, que estão prontos para serem recebidos pela sua identidade crística. Sim, porque os Senhores do Carma diferiram uma dispensação permitindo que um milhão de almas evoluindo presentemente neste planeta – um certo milhão cuja hora evolutiva chegou – recebam uma assistência acima do comum na senda da vida. Elas sentirão as emanações dos mestres ascensos. Saberão o que é a presença dos mestres ascensos. Embora invisível ainda, essa presença será claramente assinalada por uma orientação divina e por uma inspiração que conduzirá a soluções para problemas atuais no mundo.

“Embora invisível ainda, essa presença será claramente assinalada por uma orientação divina e por uma inspiração que conduzirá a soluções para problemas atuais no mundo.”

Dito esta série a chelas em todo o mundo por intermédio da nossa Mensageira, Elizabeth Clare Prophet, chamada por Saint Germain a ocupar o cargo de Mãe da Chama. Que todos aqueles a quem a chama da sua própria consciência impele a seguir a elevada estrada da realidade interior escolham seguir a senda dos eleitos de Deus.

Foram estes que ao longo dos séculos e todas as ocupações da vida, quer dentro da Igreja quer fora dela, escolheram as legiões da Sua vontade. Eles uniram-se para definir as leis da ciência, da matemática e a geometria da alma; dedicaram-se à cultura, à educação, às artes e à música devido ao desejo de se fundirem com as leis do cosmo que são a vontade do ser de todo homem.
Que todos os que percebem a necessidade de alimentar a chama da consciência se preparem para colaborar com a Mãe da Chama e com os Mestres de Darjeeling, para a iluminação da raça através da autodisciplina do eu.

EU SOU o mentor do Espírito,

El Morya

Fonte: págs. 17-22, do livro “O Discípulo e a Senda” – Mestre Ascenso El Morya; Elizabeth Clare Prophet, editora Summit Lighthouse do Brasil

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